Durante palestra para empresários, autoridades políticas e sociedade civil no auditório do Sebrae, o piloto e instrutor do Aeroclube de ilhéus Alexandre Mendes Reis, apresentou dados relevantes quanto as operações realizadas no aeroporto internacional Jorge Amado.
Inicialmente, Alexandre foi categórico ao afirmar que o aeroporto local é seguro para pousos e decolagens, embasado na legislação mundial de aviação. Quanto aos valores elevados das passagens, o piloto elencou alguns fatores que estimulam as empresas aéreas a cobrar mais caro.
De acordo com Alexandre, atualmente a regra para pousos, exige que as aeronaves tenham visão da pista a pelo menos 5.500 metros, distância que segundo o piloto, poderia ser reduzida para 1600 metros. A altura também foi trazida como um entrave, visto que atualmente o regramento exige 300 metros da pista, porém a redução para 100 metros resolveria o problema, especialmente em dias chuvosos.
Cabe dizer, que a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), exige que em eventuais atrasos de voos por mais de quatro horas, as companhias são obrigadas a arcar com despesas de hospedagem, transporte e alimentação dos passageiros, o que justificaria os preços tão altos nas passagens.
Atualmente, o terminal aeroviário de Ilhéus, recebe em média 700 mil passageiros por ano, com capacidade para receber pelo menos 1 milhão e duzentos mil.
“Não precisa comprar equipamento algum, falta apenas força política para resolver o problema, pois trata-se apenas de uma atualização da carta de aproximação, junto ao Governo Federal por intermédio do Ministério da Defesa,”disse o piloto. Ainda de acordo com Alexandre, o aeroporto de Ilhéus é mais seguro que os de Fernando de Noronha e do Galeão, no Rio de Janeiro.